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29/10/2018

Muro esponjoso


Às vezes, sou parede. Recebo crítica na mesma medida que as rebato. Sigo firme, sólida, na rigidez do muro de concreto que não se abala. Nesses dias, nenhuma tempestade é capaz de atravancar o caminho da parede que teima em se conservar rígida em sua extensão. Mesmo com marcas de tempo, uns riscos, umas lascas caídas por chão, se mantém estável. Queria eu poder todos os dias ser parede.

Como quem não entende em que ponto há essa mudança na mente, tem dias que sou esponja. Um "bom dia" mais sério me despedaça. Uma discordância de ideias, uma desconfiança de capacidade. O suficiente para me desmontar inteira. Às vezes, sou esponja. Absorvo até o que não devia ser sentido como negativo. Inundada de tanta negatividade, me desabo em lágrimas. Sabe como é, esponja que precisa se esvaziar.

15/10/2017

Como foi publicar pela Andross Editora?


Quero começar o post pedindo desculpas de novo pelo sumiço dos últimos dias. Minha vida tem sido uma correria nessas últimas três semanas. Trabalho de faculdade, processos seletivos de estágio, entregas de convites pro lançamento do livro... Tanta coisa que eu mal percebi os dias se passarem. Sem contar que a última postagem ainda foi um repost porque eu sequer tinha noção do que postar naquele dia. Eu não prometo voltar com a frequência assídua, mas pelo menos uma parte já se acalmou por aqui.

Eu não sei se vocês lembram, mas em fevereiro eu participei do Corujandross, um evento organizado pela Andross Editora que consistia em escrever das 22h do sábado até às 06h do domingo. A temática e os gêneros textuais eram livres e as oito horas de produção intensiva de escrita eram mediadas e intervaladas a cada meia-hora pelo editor-chefe da Andross, Edson Rossato. Do final disso, eu decidi enviar um dos três contos escritos nesse dia para a seleção das antologias que seriam lançadas esse ano. E deu certo. Papéis Picados foi escolhido pelo organizador Leandro Shulai para ser publicado no livro Sem Mais, o Amor, uma coleção literária sobre o amor em registros escritos.

26/08/2017

A gente até pode ir, mas acaba sempre voltando


Há quase oito meses, quando eu disse no post "de inauguração" que preferia não criar grandes expectativas ou ficar fazendo promessas com esse blog, porque eu tinha (tenho) a péssima mania de sempre acabar me frustrando quando espero demais das coisas. Aliás, acho que é algo comum a qualquer um. Mas enfim. Se eu for arranjar boas desculpas para ter sumido daqui nesses últimos dois meses, bem, eu até tenho uns motivos para os primeiros quinze dias. Veio aquela temida semana de entrega de trabalhos, seguida da de provas e eu simplesmente não tinha cabeça pra outra coisa além de escrever meu nome e a data no cabeçalho de uma folha em branco.

As férias vieram no dia 13 de junho (sem nenhum exame, ufa!) e daí em diante acabam as desculpas porque não fiz nada e tudo se resume em preguiça e procrastinação, especialmente no último mês, porque ainda por cima estava de férias do trabalho e me dediquei inteiramente nisso (de não fazer nada). Mas, até nos dias em que eu não vi nada do mundo exterior além do que as janelas de casa tornam possível, eu acabei gastando um tempo em algumas coisas (mesmo que inúteis) sim.